Este sábado, dia 3 de Junho, decorreu na Biblioteca Municipal José Marmelo e Silva a apresentação do livro “Irmãos de Armas” de António Brito, que contou a presença do autor e da vereadora da cultura, Leonor Fonseca.
O romance “Irmãos de Guerra”, editado pelo Clube do Autor, narra a história dos “Rolling Stones”, nome de código de um grupo de seis homens com aptidões especiais, capaz de viver no meio do inimigo e que atuou durante meses no norte e oeste de Moçambique, e por vezes fora das fronteiras.
O livro, referiu o autor, tem três partes — as origens das personagens; o seu encontro no centro de treino no Dondo, próximo da cidade moçambicana da Beira, e o período de guerra; e, finalmente, a desmobilização.
Os seis militares estabelecem entre si “uma fraternidade de homens, uma ligação entre si que é superior a qualquer relação familiar, e acabam por combater por eles, independentemente da bandeira ou da pátria, que eram elementos muito remotos, aos quais não ligavam muito”.
António Brito, nasceu entre as serras do Açor e do Caramulo, no concelho de Tábua, distrito de Coimbra, em 1949. Aos dezoito anos alistou-se na Força Aérea, nas Tropas Paraquedistas. Foi mobilizado para a guerra em Moçambique e participou em algumas das mais importantes operações militares da guerra ultramarina.
Escreveu para jornais de Moçambique sobre a guerra, descobrindo o prazer da escrita. Licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa e foi diretor de empresas multinacionais.
Em 2007, lançou o romance de estreia Olhos de Caçador, baseado na vida aventurosa de Zé Fraga, contrabandista e passador de emigrantes na fronteira com Espanha, soldado e guerrilheiro em África. O livro recebeu excelentes críticas e foi considerado uma das melhores obras em língua portuguesa sobre a Guerra Colonial.
Igualmente aclamado pela crítica, seguiu-se, em 2009, o romance O Céu não pode esperar, tido como o mais belo livro do autor.
Em 2012, publicou pela Porto Editora dois volumes da série «SAGAL» — Um Herói Feito em África e O Profeta do Fim —, à qual promete dar continuidade.
Em Dezembro de 2016 publicou o livro “Irmãos de Armas”, o seu quinto livro.”
Filipe Couto
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