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Leonor Sousa expõem no Carrousel do Louvre

“O Fado” é a obra que levou a pintora Leonor Sousa, que vive atualmente no concelho de Santa Maria da Feira, até ao Museu do Louvre, em Paris. A exposição inaugurou na passada sexta-feira, onde a autodidata marcou presença, e estará patente no Carrousel du Louvre até ao final do mês.
“Nem sei a quantos metros acima da Terra é que estou”, confessou a artista, natural de Vagos, mas que reside atualmente em Santa Maria de Lamas e tem o seu cabeleireiro em Fiães. A pintora Leonor Sousa viajou com a sua obra “O Fado” para uma exposição no Carrousel du Louvre – galeria comercial no subsolo do famoso Museu – que conta com artistas plásticos e fotógrafos de diferentes países.
Autodidata, a também cabeleireira conta que foi a exposição no Mercado Bom Sucesso, no Porto, que lhe abriu as portas deste mundo. “Perguntei se podia expor lá. Quiseram ver todo o meu trabalho e disseram-me logo que sim. Como muitas pessoas passam por ali, pensei que seria uma excelente oportunidade para me dar a conhecer”, revelou Leonor, que expôs as suas obras durante os meses de agosto e setembro. Não tardou muito até que outras oportunidades surgissem, já que a exposição se revelou um sucesso: “Foram muitas pessoas a visitar, e fui contactada por muita gente. Muitos ligavam-me apenas para me dar os parabéns”. A visita de uma representante da Atlas Violeta, uma associação cultural sem fins lucrativos que promove intercâmbio cultural entre os PLP, ditou o convite para expor num dos mais conceituados museus da Europa: o Louvre. “A Vice-Presidente da associação ficou fascinada com a mostra e entrou logo em contacto comigo. Pensei: Paris? O Carrousel do Louvre? Não acredito, isso não é para mim”, atirou Leonor.
Avaliado em cerca de três mil euros, “O Fado” é composto por três telas que vagueiam entre os pretos, brancos, uns salpicos de cereja e o dourado, no qual se destaca um xaile. “Olho para o quadro e sinto a nostalgia, a tristeza do Fado com o toque típico português”, revelou.
A artista promete não parar por aqui. Atualmente esteve com as suas obras no Centro Multimeios de Espinho e no Museu Vivo da Fogaça, em Santa Maria da Feira, as obras de Leonor já têm muitas viagens marcadas. “A mostra em Espinho foi visitada pela Embaixadora da Cultura do Brasil, que me convidou para expor no Museu de Arte Moderna em S. Paulo, no início do próximo ano. Já a exposição que está patente no Museu Vivo da Fogaça, um conjunto sobre África, vai para S. Tomé e Príncipe. Além disso, para o ano vou expor também à Noruega e Dubai”, revelou, orgulhosa.
A artista, que trabalha em aguarela, óleo e acrílico, acredita que nasceu pintora. Os pais não a deixaram seguir Belas Artes, por isso concluiu apenas o ensino secundário em Artes, enquanto trabalhava naquela que considera ser a maior arte de todas, a de cabeleireira, área onde aliás já foi distinguida inúmeras vezes.
Atualmente, mantém o seu cabeleireiro em Fiães e, no futuro, Leonor espera “viver um dia de cada vez”. Já no próximo mês, vai inaugurar uma exposição no Hotel Carris, na Ribeira do Porto.

Foto: Diogo Pereira
Fonte: Jornal Único

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