A Câmara Municipal de Espinho aprovou esta segunda-feira o Estudo Prévio de Requalificação do espaço libertado pelo enterramento da linha férrea, também conhecido pelo espaço da Alameda 8.
A obra, que deverá ser iniciada já em 2016, tem um custo orçamentado de 8.250.000,00€ e engloba um Posto de Turismo, quiosques, exposições, bares, mobiliário urbano, distribuídos por toda a área de intervenção de “forma criteriosa e estudada, acabando numa Grande Pala, um espaço com cobertura amovível e com capacidade para receber eventos e festivais musicais, mercados sazonais, recuperando assim a fusão entre a praça e o uso, revelou a Câmara Municipal“.
Este Estudo prévio defende, segundo a autarquia, a “importância urbana do espaço liberto pela linha ferroviária” garantindo o “ordenamento da cidade virada para o mar” de acordo com o “o conceito criado pelo gabinete de arquitetura vencedor do concurso internacional de ideias”.
Segundo o documento, a zona da Alameda passará a configurar um o novo “espaço com caraterísticas de Parque central, predominantemente verde, criando um eixo na cidade, capaz de se ler como um segundo nível espaço-praia” criando uma “sequência e uma transição entre a cidade construída e o limite último que é o oceano“.
Para além desta requalificação, a autarquia pretende segmentar a consolidação do projeto de forma a recorrer a “possíveis candidaturas e que contemple zona de paragem de autocarros junto à estação de comboios, ciclovia com ligação ao concelho de Gaia, percursos pedonais e zonas de paragem curta para permitir a transição de transportes”.
O Estudo Prévio, agora aprovado pela Câmara Municipal, vai estar na base do Projeto da Obra de Requalificação à superfície do canal Ferroviário (ReCaFe) tem a assinatura do arquiteto espinhense Rui Lacerda e do arquiteto espanhol Francisco Mangado.
Paulo Duarte