TERMINOU NO FIM-DE-SEMANA PASSADO A FASE REFORÇO OPERACIONAL NÍVEL II DO DISPOSITIVO DE SALVAMENTO AQUÁTICO (DSA), A FASE DE MAIOR EMPENHAMENTO, COM UM TOTAL DE 48 INTERVENÇÕES EM TRÊS MESES, 5 DAS QUAIS SALVAMENTOS DE NÁUFRAGOS. A COMUNIDADE PISCATÓRIA E OS INTERVENIENTES FORAM HOMENAGEADOS.
O DSA do Corpo de Bombeiros do Concelho de Espinho iniciou a sua atividade este ano, na altura das Competições de Surf que decorreram em abril. Contudo, a fase de maior empenhamento operacional corresponde à época balnear que se iniciou a 15 de junho e que terminou ontem.
Durante esse período asseguramos a presença diária na linha de água de uma equipa composta por três bombeiros com formação altamente especializada em salvamento aquático, e que operaram diariamente entre as 10h00 e as 18h00 uma mota de água de salvamento e uma mota 4×4. O pessoal e os meios estiveram pré-posicionados na Praia dos Pescadores em Silvalde e operaram a partir daí para toda a frente de praia do concelho. Realizaram ainda uma operação em Esmoriz a pedido da Capitania do Porto do Douro.
Estes meios intervieram em praias não vigiadas e em praias vigiadas a pedido dos nadadores salvadores que prestaram serviço nesses locais. Tudo foi organizado para que a resposta fosse sempre a mais rápida possível e no sentido de conseguir operar dentro da curta janela de oportunidade de um náufrago. O DSA prestou ainda assistência a diversas situações de emergência pré-hospitalar que se verificaram nas praias e nas zonas próximas, incluindo duas situações de paragem cardiorrespiratória.
Na sequência do elevado sucesso operacional, foi atribuído pelo Comandante um louvor a todos os bombeiros que implementaram e asseguraram o DSA. Também 5 membros da comunidade piscatória foram homenageados pelo “importante e genuíno apoio”, nomeadamente logístico, que têm vindo a prestar desde o início do ano. Foi por isso um justo e merecido reconhecimento a ambos.
Este dispositivo surge na sequência de um protocolo estabelecido com Câmara Municipal de Espinho em que o município assegurou a aquisição de uma mota de água de salvamento, de uma mota 4×4 e dos respetivos equipamentos de operação, ficando o Corpo de Bombeiros com a responsabilidade de garantir a operação através dos recursos humanos devidamente capacitados. É um dispositivo permanente, com diferentes graus de prontidão em função das condições meteorológicas, mas mobilizável todo o ano.