O eclipse parcial desta segunda-feira (7 de Agosto) de Lua cheia durou algumas horas e foi observável a “olho nu”. Em linguagem técnica denomina-se “eclipse penumbral”, o que significa que a sombra da Terra não vai cobrir toda a superfície da Lua.
O fenómeno astronómico ocorre quando a Lua entra na região da penumbra da Terra. Isto acontece sempre que o Sol, a Terra e a Lua se encontram próximos ou em perfeito alinhamento, estando a Terra no meio destes outros dois corpos.
O eclipse foi visível de formas distintas e a horas igualmente diversas, conforme o local do globo a partir do qual é observado.
O Centro Multimeios de Espinho/Planetário de Espinho organizou uma observação gratuita com um dos seus telescópios, para apreciar este fenómeno mais de perto, que decorreu por volta das 20h35, hora a que nasceu a Lua.
O que deu para ver a “olho nu”, foi a fase final deste eclipse parcial, uma vez que a “sessão” começou às 16h48 e o pico do acontecimento aconteceu às 19h21, antes do nascimento da Lua cá em Portugal.
Pena foi o frio que se fazia sentir, tornando este momento menos confortável de apreciar.
Por Filipe Couto