O Presidente da Câmara de Espinho reclama a urgente intervenção do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana – IHRU na reabilitação do Complexo Habitacional da Ponte de Anta, onde vivem três mil pessoas.
Pinto Moreira apela ao governo tome medidas de excepção para capacitar o IHRU a proceder de imediato a obras de restauro na estrutura e fachadas dos edifícios em adiantado estado de degradação.
A situação é preocupante para os moradores e para o autarca que constatou no local a iminente derrocada de estruturas dos edifícios com ferro à vista e que ameaçam a segurança de pessoas e bens.
A Câmara Municipal de Espinho investiu na área social, no espaço público e em equipamentos para melhorar a qualidade de vida das pessoas que ali vivem, designadamente em parques infantis, arruamentos e jardins, iluminação e atividades de lazer e ocupação de crianças e idosos.
O Presidente da autarquia espinhense visitou hoje o complexo habitacional da Ponte de Anta com edifícios de habitação social construídos há mais de 30 anos.
No âmbito do PEDU, na componente PAICD, Plano de Acção Integrado das Comunidades Desfavorecidas, a Câmara Municipal de Espinho tentou já um financiamento para requalificar parte do edificado do Complexo Habitacional, apesar de tal património ser propriedade do IHRU.
Esse esforço da autarquia não tem sido acompanhado de medidas de apoio financeiro do governo ao IHRU para reabilitar os fogos e garantir segurança e condições mínimas de habitação e dignidade às pessoas que ali vivem, considera o Presidente da Câmara de Espinho.
O chamado “Bairro da Ponte de Anta” é constituído por 16 blocos e desde a sua construção só foi objecto de uma pintura, atingindo níveis de degradação extrema.
O autarca espinhense, responsável pela Protecção Civil do Concelho alerta o governo e o IHRU para o perigo iminente de derrocada de várias componentes dos edifícios, onde diariamente circulam e brincam dezenas de crianças.