Falar de Rui Reininho é falar obrigatoriamente da música Portuguesa dos últimos 40 anos… Durante anos Reininho era a imagem dos GNR, a sua banda de sempre e que nuca o desviou do seu caminho musical. O seu primeiro disco a solo editado em 2008 não fugia muito daquilo que apresentava juntamente com os seus companheiros de vida.
Mas Rui Reininho é muito mais que o pop rock dos GNR. Rui Reininho é um artista no verdadeiro sentido da palavra. A pandemia fez reavivar esse desejo do artista com a cumplicidade de Paulo Borges.
“20.000 éguas submarinas” é o resultado de uma aventura música construída no universo espiritual de Reininho bebendo nas fábulas de Julio Verne a inspiração caótica dos temas apresentados.
Longe do registo que habituou a sua legião de fãs ao longo dos anos, Reininho surgiu este sábado, em palco, no Auditório de Espinho, rodeado de um conjunto de objectos sonoros das mais diversas origens.
Fotos: Auditório de Espinho – Academia
Texto: Glam Magazine / Paulo Homem de Melo