O Teatro Popular de Espinho levou a palco um espetáculo de teatro e música que revisita o ano de 1973, marcado pela abertura do casino, pela inauguração do tribunal e pela efervescência cultural da Avenida 8. O espetáculo, intitulado “1973”, é uma coprodução do Teatro Popular de Espinho, do Auditório de Espinho – Academia e da Escola Profissional de Música de Espinho, e esteve em cena, sempre com casa cheia, nos dias 7, 8 e 9, no Auditório de Espinho.
“1973” é uma homenagem à cidade de Espinho e ao Teatro Popular de Espinho, que também celebra 50 anos de atividade. O espetáculo contou com a participação de atores do coletivo de teatro amador espinhense e de jovens músicos da Escola Profissional de Música de Espinho, que interpretaram canções da época, desde o rock ao nacional-cançonetismo, passando pelas canções de intervenção. A encenação foi de António Paiva, a direção coreográfica é de Tânia Azevedo e a direção musical e os arranjos são de Rui Rodrigues e Francisco Seabra.
O espetáculo não pretendeu ser uma reconstituição histórica, mas sim uma evocação dos tempos vividos na Avenida 8, conhecida como o “Picadeiro”, onde se cruzavam as pessoas, as histórias, os amores, os desamores, os cafés, as esplanadas, os cinemas, as lojas e os salões de baile. A peça procurou captar o espírito da época, com humor, nostalgia e crítica, e mostrar como Espinho se transformou de uma vila piscatória numa cidade moderna e cosmopolita.