8.ª Bienal Internacional de Arte de Espinho já inaugurada

Foi inaugurada no passado sábado, 16 de junho, a 8.ª edição da Bienal Internacional de Arte de Espinho, uma iniciativa promovida pelo Município de Espinho, através do Museu Municipal, que decorre até 30 de agosto de 2025. O evento voltou a afirmar-se como um dos grandes momentos de valorização da criação artística contemporânea, reunindo obras e autores nacionais e internacionais, e promovendo um diálogo vivo entre diferentes expressões plásticas.

A sessão inaugural contou com a presença da presidente da Câmara Municipal de Espinho, Maria Manuel Cruz, e das vereadoras Lurdes Rebelo e Leonor Lêdo da Fonseca, tendo início com a abertura das exposições coletivas de artistas convidados, no Centro Multimeios de Espinho e na Galeria da Junta de Freguesia.

No Centro Multimeios, foi inaugurada a exposição Faço Filmes na Minha Cabeça, que reúne trabalhos de dez artistas convidados – Ana Almeida Pinto, Cássio Markosky, Emanuel Sousa, Fátima Santos, Jéssica Burrinha, João Alexandrino, Maria Luísa Capela, Miguel Neves Oliveira, Pedro Besugo e Rodrigo Oliveira – numa reflexão que cruza o imaginário do cinema com temas ligados à saúde mental e ao papel da arte como espaço de espanto e resistência.

Na Junta de Freguesia de Espinho, foi apresentada a exposição Eunice Muñoz: Um Olhar Íntimo, da autoria de Vitorino Coragem. Nesta mostra fotográfica, o fotógrafo e jornalista dá a conhecer uma sessão inédita realizada em 2016 com a icónica atriz, revelando um olhar sensível e intimista sobre a sua presença e expressão.

Já nas Galerias Amadeo de Souza-Cardoso, no Museu Municipal de Espinho, foi inaugurada a exposição do concurso da Bienal, que reúne mais de 200 obras de artistas a concurso. A abertura incluiu um momento de dança protagonizado pela Academia de Dança de Espinho, seguido da entrega dos prémios principais e das menções honrosas.

O Grande Prémio “Cidade de Espinho” foi atribuído a Alejandra Pardo, pela obra Caminhos: Arquivo de experiências urbanas, 2024. O segundo prémio, “Bienal Internacional de Arte de Espinho”, foi entregue a Diana Costa, com a obra Além do Conflito: A Mão que Une e Constrói, 2024, e o terceiro prémio, “Prémio Especial do Júri”, distinguiu a obra Objetos Pesados, 2024/25, de Cecília Lima.

A Bienal Internacional de Arte de Espinho continuará patente ao público até 30 de agosto, nas três localizações envolvidas, propondo-se como um espaço de encontro entre artistas, público e comunidade, e promovendo, mais uma vez, a cidade como palco privilegiado para a arte contemporânea.

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