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Domingo, Abril 28, 2024
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Falta de agentes da PSP em Espinho

Pinto Moreira, presidente da Câmara de Espinho, em declarações à agência Lusa, afirmou que a sensação geral de insegurança na cidade foi evidente na passada segunda feira.

O presidente da Câmara de Espinho reclamou hoje mais efetivos para a PSP desse concelho do distrito de Aveiro, defendendo que a carência de agentes tem motivado um aumento de assaltos e um início de ano “nada bom”.

Em declarações à Lusa, Joaquim Pinto Moreira afirmou que “o agravar da sensação geral de insegurança na cidade” foi particularmente evidente esta segunda-feira, quando os agentes da PSP local foram destacados para garantir a segurança na Festa das Fogaceiras, em Santa Maria da Feira, e a esquadra “ficou sem operacionais para policiar o mercado semanal de Espinho”.

O autarca reconhece que essa gestão de pessoal se deve ao facto de a Secção Policial de Espinho também integrar as esquadras da Feira, São João da Madeira e Ovar, mas defende que essa abrangência de funções só realça ainda mais “a falta de meios humanos” no território.

“A situação já era preocupante há muito tempo e é certo que o índice de criminalidade continua baixo em Espinho, mas o facto é que o início deste ano não tem sido nada bom, devido ao aumento de assaltos a estabelecimentos comerciais e também a residências”, afirma Pinto Moreira.

Na via pública, “também é notória há muito tempo a falta de patrulhamento”, o que vem resultando num crescente “desrespeito pelas regras de estacionamento e pela sinalização de trânsito”.

Pinto Moreira recorda que já desde a anterior legislatura vem alertando para a situação o Ministério e a Secretaria de Estado da Administração Interna, mas alega que a resposta da tutela tem sido insatisfatória por não se refletir em mudanças práticas.

“O que nos dizem é que vão afetar mais agentes às esquadras quando saírem de Torres Novas os novos formandos do curso de polícia, mas tememos que esses operacionais sejam destacados sobretudo para Lisboa e Porto, o que deixará Espinho e outras localidades em situação pior do que a aquela em que já estão”, explica.

Questionado pela Lusa, o comando distrital de Aveiro da PSP não revela quantos efetivos tem atualmente ao serviço na secção de Espinho.

Para o presidente da câmara, isso só ajuda a confirmar que a equipa afeta ao território “está profundamente deficitária”, o que considera alarmante tendo em conta que “Espinho, Feira, São João e Ovar são municípios densamente povoados, com muita oferta de comércio e serviços, também com zonas balneares e ainda com uma profunda dinâmica cultural e associativa, o que gera grande afluxo de gente aos seus eventos”.

Pinto Moreira diz que não se pode aceitar “esta delapidação acentuada dos serviços prestados pela PSP” e, embora admitindo que a responsabilidade “não pode ser imputada aos comandos locais e distritais” dessa força policial, reclama que “assim não faz sentido a câmara andar a melhorar as condições da esquadra” de Espinho.

“De que é que vale termos andado a investir na substituição de todas as janelas do posto, na pintura do edifício, na renovação de um quadro elétrico que estava caótico e na oferta de viaturas se depois, com todos estes meios técnicos disponíveis, não há meios humanos para lhes dar uso?”, questionou.

Exigindo “medidas urgentes” para reforço da equipa de Espinho, o autarca deixa o aviso: “Neste momento, se houver duas ocorrências ao mesmo tempo, só há carro-patrulha para ir a uma delas e as consequências disso podem ser muito graves”.

O presidente da Câmara de Espinho reclamou hoje mais efetivos para a PSP desse concelho do distrito de Aveiro, defendendo que a carência de agentes tem motivado um aumento de assaltos e um início de ano “nada bom”.

Em declarações à Lusa, Joaquim Pinto Moreira afirmou que “o agravar da sensação geral de insegurança na cidade” foi particularmente evidente esta segunda-feira, quando os agentes da PSP local foram destacados para garantir a segurança na Festa das Fogaceiras, em Santa Maria da Feira, e a esquadra “ficou sem operacionais para policiar o mercado semanal de Espinho”.

O autarca reconhece que essa gestão de pessoal se deve ao facto de a Secção Policial de Espinho também integrar as esquadras da Feira, São João da Madeira e Ovar, mas defende que essa abrangência de funções só realça ainda mais “a falta de meios humanos” no território.

“A situação já era preocupante há muito tempo e é certo que o índice de criminalidade continua baixo em Espinho, mas o facto é que o início deste ano não tem sido nada bom, devido ao aumento de assaltos a estabelecimentos comerciais e também a residências”, afirma Pinto Moreira.

Na via pública, “também é notória há muito tempo a falta de patrulhamento”, o que vem resultando num crescente “desrespeito pelas regras de estacionamento e pela sinalização de trânsito”.

Pinto Moreira recorda que já desde a anterior legislatura vem alertando para a situação o Ministério e a Secretaria de Estado da Administração Interna, mas alega que a resposta da tutela tem sido insatisfatória por não se refletir em mudanças práticas.

“O que nos dizem é que vão afetar mais agentes às esquadras quando saírem de Torres Novas os novos formandos do curso de polícia, mas tememos que esses operacionais sejam destacados sobretudo para Lisboa e Porto, o que deixará Espinho e outras localidades em situação pior do que a aquela em que já estão”, explica.

Questionado pela Lusa, o comando distrital de Aveiro da PSP não revela quantos efetivos tem atualmente ao serviço na secção de Espinho.
Para o presidente da câmara, isso só ajuda a confirmar que a equipa afeta ao território “está profundamente deficitária”, o que considera alarmante tendo em conta que “Espinho, Feira, São João e Ovar são municípios densamente povoados, com muita oferta de comércio e serviços, também com zonas balneares e ainda com uma profunda dinâmica cultural e associativa, o que gera grande afluxo de gente aos seus eventos”.

Pinto Moreira diz que não se pode aceitar “esta delapidação acentuada dos serviços prestados pela PSP” e, embora admitindo que a responsabilidade “não pode ser imputada aos comandos locais e distritais” dessa força policial, reclama que “assim não faz sentido a câmara andar a melhorar as condições da esquadra” de Espinho.

“De que é que vale termos andado a investir na substituição de todas as janelas do posto, na pintura do edifício, na renovação de um quadro elétrico que estava caótico e na oferta de viaturas se depois, com todos estes meios técnicos disponíveis, não há meios humanos para lhes dar uso?”, questionou.

Exigindo “medidas urgentes” para reforço da equipa de Espinho, o autarca deixa o aviso: “Neste momento, se houver duas ocorrências ao mesmo tempo, só há carro-patrulha para ir a uma delas e as consequências disso podem ser muito graves”.

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