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Quinta-feira, Maio 2, 2024
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LIPOR exige a eliminação da CESE e do aumento da TGR

Os autarcas dos Municípios Associados da LIPOR – Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto, reivindicam junto do Governo a eliminação da aplicação da CESE – Contribuição Extraordinária do Setor Energético à Associação de Municípios e do aumento para o dobro da Taxa de Gestão de Resíduos (TGR).
Esta tomada de posição visa dar sequência ao acordado em 21 de dezembro último, em sede de Assembleia Intermunicipal, pelos autarcas dos Municípios de Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde, que foram unânimes em rejeitar os novos custos impostos à LIPOR por decisores Governamentais, numa altura em que se vive uma Pandemia e onde os gastos incorridos com a atividade normal de recolha e tratamento de resíduos subiram imenso.
A LIPOR contesta:
  • Obrigatoriedade do pagamento de uma Contribuição Extraordinária do Setor Energético (CESE), quando a atividade da LIPOR é o tratamento de resíduos (área do Ambiente) e não a produção de eletricidade (área da Energia);
  • Penalização, a partir de 2022 no preço de venda da energia elétrica, o que fará com que em 2025 os preços de venda da eletricidade pela LIPOR sejam os preços de mercado e o impacto na perda de receita seja de cerca de 21 milhões de euros naquele período;
  • Aumento para o dobro da Taxa de Gestão de Resíduos o que implicará o acréscimo de custos de cerca de 23 milhões de euros em 5 anos (2021/2025). A LIPOR e os Serviços Municipais de Recolha de Resíduos nunca pararam a sua atividade e tiveram tarefas penosas e de elevado risco a cumprir. O Governo decidiu ultimamente impor aos Sistemas de Gestão de Resíduos e também à LIPOR este agravamento na TGR, que significa uma duplicação do seu valor.

A LIPOR quer continuar a apostar na valorização energética, na descarbonização e no investimento em Sistemas cada vez mais modernos de tratamento de resíduos, e a consequente eliminação dos aterros.

A LIPOR quer evitar que as câmaras municipais passem a repercutir junto dos seus munícipes o agravamento da TGR imposta pelo Governo.
Acresce que o impacto das medidas que o Governo quer impor à atividade da LIPOR representa uma perda de receitas e aumento de custos que em 5 anos atingirá cerca de 44 milhões de euros.

Como se percebe, estas medidas colocam em causa o futuro do Projeto LIPOR e no geral a viabilidade dos Sistemas de Gestão de Resíduos em Portugal.
(…)

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