98º Aniversário da Batalha de La Lys – Dia do Combatente

O Núcleo de Espinho da Liga dos Combatentes comemorou o 98º Aniversário da Batalha de La Lys – Dia do Combatente. Foi colocado uma coroa de flores no Monumento em honra dos Combatentes da Grande Guerra com honras militares.

Estiveram presentes, entre outros, o vereador da CME Quirino de Jesus, José Ganilho, presidente do Núcleo de Espinho, Manuel Dias, presidente da Junta de Freguesia de Paramos, Guy Viseu, presidente da assembleia Municipal, Ricardo Diogo, Sub-Comissário da PSP e um representante do Regimento de Engenharia de Espinho 3.
Pinto Moreira, presidente da autarquia espinhense, marcou presença na missa celebrada, logo após este momento, integrada nestas celebrações..
Texto e fotos Paulo Jorge Duarte

A Batalha de La Lys deu-se a 9 de abril de 1918, no vale da ribeira de La Lys, sector de Ypres, na região da Flandres, na Bélgica.

Nesta batalha, que marcou negativamente a participação de Portugal na Primeira Guerra Mundial, os exércitos alemãesinfligiram uma pesada derrota às tropas portuguesas, constituindo o maior desastre militar português depois da batalha de Alcácer-Quibir, em 1578.

A frente de combate distribuía-se numa extensa linha de 55 quilómetros, entre as localidades de Gravelle e deArmentières, guarnecida pelo 11.º Corpo Britânico, com cerca de 84 000 homens, entre os quais se compreendia a 2.ª divisão do Corpo Expedicionário Português (CEP), constituída por cerca de 20 000 homens, dos quais somente pouco mais de 15 000 estavam nas primeiras linhas, comandados pelo general Gomes da Costa. Esta linha viu-se impotente para sustentar o embate de oito divisões do 6.º Exército Alemão, com cerca de 55 000 homens comandados pelo general Ferdinand von Quast (1850-1934). Essa ofensiva alemã, montada por Erich Ludendorff, ficou conhecida como ofensiva “Georgette” e visava à tomada de Calais e Boulogne-sur-Mer. As tropas portuguesas, em apenas quatro horas de batalha na madrugada e manhã de 9 de Abril, teriam registado milhares de baixas, entre mortos (1341), feridos (4626), desaparecidos (1932) e prisioneiros (7440). De acordo com estudos recentes, porém, esses números estariam muito inflacionados. Segundo um autor, em La Lys ter-se-ão registado apenas 423 mortos portugueses (de um total de 2086 mortos do Corpo Expedicionário Português em 1917-1918) e cerca de 6000 prisioneiros. Outro autor refere apenas 300 mortos e 6000 prisioneiros portugueses em La Lys.

Fonte Wikipédia

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