Descrito como um livro que não se lê, mas se vive, esta obra conduz o leitor por uma travessia interior profunda, onde o silêncio tem peso, a dor tem textura e a memória se manifesta em cheiros, palavras e ausências. Ao longo das suas páginas, o autor convida-nos a escutar o que nunca foi dito e a tocar o que se tornou invisível – numa escrita que desnuda, rasga e devolve humanidade.
“Até que a água me cubra o nariz” não apresenta uma narrativa tradicional. Antes, é matéria viva – feita de perdas, saudades e pequenas luzes guardadas na escuridão – com a força poética de quem escreve com a pele e as memórias, para quem ainda acredita que a vida pode recomeçar onde o medo termina.
Esta será a primeira obra publicada por António Maria Matos, fruto de um processo de quase três anos de escrita sensível, íntima e intensa, nascida nos corredores mais silenciosos da alma.
Estão todos convidados a participar.

Biblioteca Municipal José Marmelo e Silva