A 51.ª edição do Festival Internacional de Música de Espinho terminou em apoteose na noite de sábado, 19 de julho, com uma atuação vibrante e arrebatadora protagonizada por Angélique Kidjo e a Orquestra Clássica de Espinho, sob direção do maestro Pedro Neves.
O concerto, que decorreu na Praça Dr. José de Oliveira Salvador, transformou-se rapidamente numa celebração da música africana em fusão com o universo sinfónico. Com arranjos do contrabaixista e compositor norte-americano Derrick Hodge, o espetáculo. intitulado African Symphony, percorreu algumas das mais emblemáticas canções do repertório africano, conduzidas pela voz inconfundível, poderosa de Angélique Kidjo.
Com cinco Grammys no currículo e uma carreira marcada pela mistura de ritmos e culturas, a artista do Benim deu corpo a uma noite que ficará certamente na memória do público. O seu carisma em palco e a energia da Orquestra Clássica de Espinho resultaram numa simbiose sonora que ultrapassou fronteiras.
Foi, sem dúvida, um final em grande para um festival que, ano após ano, reforça a sua importância no panorama musical nacional e internacional.