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Anta e Guetim aprovam proposta para desagregação da União de Freguesias

Na última sessão extraordinária da Assembleia da União de Freguesias de Anta e Guetim, realizada esta terça-feira, dia 11 de outubro (Dia da Freguesia de Guetim), foi aprovado o documento que marca o início do processo de desagregação destas localidades e visa reverter a reforma administrativa implementada em 2013.

Nove anos após a junção destas duas freguesias por força da “lei Relvas”, como ficou conhecida a lei relativa à reorganização territorial de 2013, as populações destas duas freguesias mostraram o seu desejo de desagregação comparecendo em grande número a esta assembleia.

O documento que requer a devolução de autonomia a essas duas freguesias foi aprovado por unanimidade, com os votos da maioria PS e dos eleitos pelo PSD, e seguirá agora para votação na Assembleia Municipal, na qual se espera também a sua aprovação.

O presidente da União de Freguesias, Nuno Almeida, defende que este é, portanto, “o primeiro passo” para que a Assembleia da República possa depois corrigir o que, desde a implementação prática da chamada “Lei Relvas”, se tem vindo a confirmar como uma falha a vários níveis.

“A reorganização territorial imposta em 2013 redundou em erro, o que tem vindo progressivamente a causar graves prejuízos e constrangimentos à comunidade”, explica o autarca.

A principal justificação para essa análise é que, nos últimos anos, a Junta de Anta e Guetim registou “uma redução de cerca de 54% do financiamento por parte do município de Espinho em comparação com o somatório do [anterior] financiamento das duas freguesias em separado”.

Realçando que só em Anta há mais de 9.500 eleitores, Nuno Almeida acrescenta à lista de danos provocados pela reforma “a perda do sentimento de pertença” da população à sua freguesia de origem, “em especial nas gerações mais jovens”, e ainda o esbater da identidade própria de cada localidade, já que “tradições, festividades e símbolos identitários” de uma e outra freguesia “foram perdendo relevância”.

No caso concreto de Guetim, cuja população é de apenas 1.182 pessoas, “a agregação apenas reforçou as rivalidades entre povoações historicamente diferentes”, até porque nenhuma dispõe de uma rede de transportes que garanta a ligação entre as duas localidades e isso “acabou por afastar [os residentes] dos principais serviços públicos”.

Se as seguintes etapas do processo de reversão continuarem a ser aprovadas dentro dos prazos, a expectativa de ambos os partidos é que a autonomia de Anta e Guetim seja reposta em 2025.

No final da sessão todos os presentes cantaram os parabéns à Freguesia de Guetim. As comemorações continuam no dia 22 de outubro, com o hastear de bandeiras (10h00) e a sessão solene comemorativa (21h30), no salão Paroquial de Guetim. Depois no dia 23 de outubro, realiza-se a Eucaristia Solene e a romagem ao cemitério.

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