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Quarta-feira, Abril 24, 2024
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Apresentada 2ª São Silvestre de Espinho

A São Silvestre de Espinho veio, em definitivo, marcar o atletismo na cidade através de uma corrida popular com o nome da cidade e que na primeira edição deu uma animação inegável e com forte potencial de crescimento como ficou patente.

A evocação obrigatória do nome de António Leitão acabou por ser um momento marcante e que merece continuidade pela sua simbologia.

A organização, que pertence à Câmara Municipal de Espinho e Atletas.net, teve o cuidado de auscultar os participantes através de um inquérito de satisfação que ajudou a depurar aquela que será a segunda edição de uma prova que uma vez mais marca a cidade de Espinho.

A prova foi apresentada à comunicação social, esta terça-feira, dia 15 de Dezembro, na Câmara Municipal de Espinho.

O Presidente da Câmara Municipal de Espinho, Pinto Moreira, apresentou esta prova que tem início às 18 horas, do próximo dia 2 de Janeiro de 2016. A prova principal tem uma distância de 10km e a caminhada de 5km. A organização conta com a participação de cerca de 1700 participantes, sendo que 1200 pessoas na prova principal e 500 na caminhada.

O trânsito estará condicionado das 17horas às 19h30, em certas ruas da cidade, para a realização da prova.

Os participantes terão direito a uma t-shirt técnica e gorro de corrida.

FC

MAPAS DOS PERCURSOS – clique para ver

Caminhada5km Percurso10km

 

ATLETA CARLA MARTINHO VENCEDORA ANUNCIADA DO PRÉMIO ANTÓNIO LEITÃO 2016

carla4Carla Martinho é a vencedora anunciada do Prémio António Leitão 2016 que distingue uma personalidade do distrito de Aveiro pela sua carreira no atletismo e pelas suas qualidades humanas. Uma vida que passa a correr.

Carla Martinho, 39 anos de idade, cozinheira de profissão e uma longa carreira de quase 30 anos dedicados ao atletismo. «Uma vida que parece ter passado num instante» – admite a atleta enquanto se senta na relva do jardim principal da freguesia da Palhaça, em Oliveira do Bairro, para a reportagem há muito prometida ao Atletas.net.

Perdeu a conta às inúmeras vitórias conquistadas em Portugal e no mundo e basta recuar uma semana para lembrar a vitória na Meia Maratona de Macau e horas antes somava mais um primeiro lugar na corrida da ADREP, da Palhaça, clube que representou durante muitos anos antes de ingressar na ADERCUS, onde se mantém até hoje. Mas começou no extinto Sóbustos e numa daquelas populares «voltas so coreto» – entenda-se corridas de aldeia – onde se destacou, apesar da sua baixa estatura na altura. mas como nem os homens nem as mulheres se medem aos palmos, Carla Martinho recorda com um sorriso indisfarçável o dia em que passou por baixo dos braços de Ilda Estrela e Analídia Torre para ganhar, de forma surpreendente, o nacional de juvenis dos 1500 metros: «Ninguém estava à espera e guardo essa como uma recordação muito bonita, tanto que consegui na altura a marca de 4:37, o que para uma atleta juvenil era assinalável» – recorda.

E em 30 anos de carreira, é a mãe de Carla Martinho que guarda uma quantidade enorme de troféus: «Não tenho espaço (risos) mas são de facto muitas taças, troféus e medalhas. Está tudo guardado em caixas» – assegura, para logo de seguida lembrar o que a motiva: «O que gosto no atletismo é todo o ambiente em volta dos treinos e das corridas. Gosto disso».

«Sou demasiado preguiçosa para ser profissional de atletismo»

Com tantas vitórias poderia Carla Martinho ter optado pelo profisisonalismo? Podia, mas Carla admite uma das suas fraquezas: a preguiça: «Para ter sido profissional de atletismo teria de fazer treinos regulares e bi-diários e admito que sou demasiado preguiçosa para ser profissional de atletismo. E se conseguia objetivos interessantes mesmo sem treinar intensamente achava que não precisava treinar muiito mais» – mas acrescenta: «Olhando para trás, dadas as circunstâncias e vendo o que consegui ganhar na minha carreira se calhar quando tinha os meus 20 anos de idade a hipótese do profissionalismo seria considerada de outra maneira».

Carla Martinho atravessou várias gerações de atletas e confessa a sua preocupação em relação ao meio-fundo e fundo português: «Veja-se o caso dos Campeonatos da Europa de Corta-mato em que Portugal só leva um sénior e nas mulheres vão quatro que são as que estão disponíveis e não propriamente as melhores. Isso diz muito da crise que vivemos e estou bastante preocupada em relação aos próximos tempos». E não hesita em apontar as razões: «Hoje em dia os mais novos estão muito voltados para os computadores, para as consolas de jogos e outras distrações que exigem muito pouco do ponto de vista físico. E este é mais do que um reflexo dessa nova realidade» – diz Carla Martinho.

in: Atletas.net

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