O Gabinete de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico da Escola Profissional de Espinho, coordenado pelo Arquiteto Miguel Reis, em parceria com a Inducorte e a TecMacal, desenvolveu um sistema de produção em série de viseiras para proteção do Covid-19.
Ao contrário do método de impressão 3D, cujo tempo de impressão de cada viseira chega a atingir várias horas e limita bastante a capacidade de produção, será utilizado um sistema de injeção, que permitirá produzir entre 150 a 200 destas unidades de equipamento de proteção individual por dia.
Estas viseiras serão produzidas com um material próprio para meio hospitalar (lavável, antiestático e antifúngico), têm uma superfície de proteção maior e têm a vantagem de poder ser substituídas.
A iniciativa surge da vontade da Escola Profissional de Espinho em colocar os seus recursos à disposição da comunidade e do combate ao novo coronavírus e dos vários apelos recebidos por parte de instituições de saúde, proteção civil e ação social.
As viseiras serão entregues gratuitamente às instituições dos concelhos de Espinho e Santa Maria da Feira, que procuram impedir a transmissão do efeito de contágio comunitário do concelho vizinho de Ovar, e dando prioridade aos lares de 3ª idade, que têm sentido bastante dificuldade em garantir os EPI’s necessários para dar continuidade ao seu trabalho de forma segura.
Mediante a capacidade de produção, a iniciativa da ESPE procurará dar resposta aos vários pedidos que têm sido recebidos de instituições dos distritos de Aveiro e Porto e já procura soluções para desenvolver outros produtos que possam dar resposta às necessidades mais urgentes no combate à pandemia.
Os recursos atualmente disponíveis garantem a produção de cerca de 2000 máscaras, sendo fundamental garantir o apoio de mais empresários e o contributo de cidadãos por forma a estender a capacidade de produção.
O acompanhamento da produção e distribuição das viseiras e pedidos ou doações para esta campanha podem ser acompanhados em https://tech4help.espe.pt/