As condições meteorológicas bastante adversas que se registaram no final do ano de 2022, nomeadamente com episódios de grande precipitação e agitação marítima, provocaram danos na frente marítima de Espinho, com particular incidência na zona do Bairro Piscatório, na freguesia de Silvalde, onde os avanços do mar resultaram na quebra e arrastamento dos blocos que constituem o murete de proteção.
Perante o ocorrido, o Município de Espinho prontamente ativou os meios necessários para reforçar a proteção daquele aglomerado habitacional, com a colaboração da Junta de Freguesia de Silvalde, criando uma barreira de «big bags» que se manteve no local para precaver eventuais novos episódios de galgamento marítimo.
Em simultâneo, a Câmara Municipal de Espinho tem mantido contactos regulares com a Agência Portuguesa do Ambiente com o objetivo de repor as condições de normalidade naquele local, tendo, para o efeito, decorrido já duas reuniões de trabalho, uma no local e outra na sede da APA.
Dessas reuniões, resultou o compromisso assumido pela Agência Portuguesa do Ambiente em avançar rapidamente com a recuperação do muro e do passeio, contando com o apoio técnico dos serviços municipais, estando já a decorrer os procedimentos necessários para a contratualização desses trabalhos, que a autarquia está a procurar que fiquem concluídos ainda antes do arranque da época balnear.
Esta será a primeira fase de um plano estabelecido entre a Câmara Municipal de Espinho e a Agência Portuguesa do Ambiente, que passará, num futuro breve, por uma reconfiguração das infraestruturas de proteção marítima naquela zona, que poderá passar pela correção do declive da zona do passeio, reforço da rede de águas pluviais, criação de uma solução de escoamento para a Ribeira de Silvalde e introdução de um novo muro de contenção do avanço do mar.
