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Quinta-feira, Abril 25, 2024
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Inaugurada exposiçao “Síntese e Gesto – Domingos Loureiro e Nadir Afonso”

O início deste mês foi inaugurada a exposição de pintura “Síntese e Gesto – Domingos Loureiro e Nadir Afonso”, na Galeria de Arte Olívia Reis em Espinho, situada na rua 25.
Na celebração dos 100 anos do nascimento de Nadir Afonso, a Galeria de Arte Olívia Reis desafiou o artista Domingos Loureiro a realizar uma série de obras em diálogo com a obra do pintor-arquitecto Nardir Afonso. “Sintese e gesto remete para a dimensão de procura e investigação entre racional e emoção, entre lógica e sensação, presente na obra e percurso de cada um dos artistas, numa conversa partilhada, mas também em monólogo, na busca pelo espaço entre o visual e o co invisivel, entre o imanente e o transcendental.”
Nadir, figura central da arte portuguesa do século XX, deixa-nos um legado artistico singular, nos diferentes campos onde atua: pintura, arquitetura, teoria, na visão que procurou incorporar a razão e a emoção em tudo o que desenvolveu. Na arquitectura, as parcerias com Oscar Niemeyer e Le Corbusier, e na pintura, a proximidade com Victor Vasarely, Fernand Léger, evidenciam o importante lugar que o autor ocupa na História da Arte, nacional e intemacional.
“Para esta exposição, o convite a Domingos Loureiro, possibilitou a aproximação de dois autores que, à primeira vista, não se aproximam, havendo um marcando território em cada um deles. Nesse sentido, como se cruzam as obras de Loureiro com as propostas e percurso de Nadir?
Síntese e gesto remete para a relação que o gesto tem em cada autor, na afirmação da prática (do corpo), mas também do conceito. O gesto é o registo da ação, onde se combinam mente e corpo, entre a ideiae a mão. A sintese é o processo de busca que procura a essência, a gênese, o limite. Em Nadir, a sintese está em toda a sua actividade, quer na busca da abstração, quer na utilização da matemática e nas regras da estética. O gesto de Nadir é um gesto de sintese. Em Loureiro, o gesto é a marca de um processo de imersão na imagem, onde o esforço do corpo está submetido à aparência desta. Cada gesto é golpe de um corpo em constrangimento, num esforço fisico submetido à vontade de manifestar algo, imagem e revelação. O gesto é uma marca de esforço, exemplo de submissão a um processo fisico que procura a experiência transcendental, a revelação.”
Sintese e gesto é, por estas razões, um diálogo sobre o modo como a ação é condicionada pela razão, e como este processo resuta numa busca pela essência de cada um destes artistas pela essência do que é o fazer artistico, onde arte e vida se cruzam e se complementam.
A exposição estará patente até dia 30 de Novembro.

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