Decorreu esta quarta-feira, 12 de julho, na Biblioteca Municipal, uma sessão de esclarecimento sobre os impactos da Linha de Alta Velocidade (LAV) Porto-Lisboa no concelho de Espinho, naquela que foi a primeira sessão de esclarecimentos sobre a LAV promovida por um Município da região.
A sessão, que teve grande adesão e participação, com mais de 150 pessoas, contou com a presença da Presidente da Câmara Municipal de Espinho, Maria Manuel Cruz, do Vice-Presidente da Infraestruturas de Portugal, Carlos Fernandes, e dos técnicos responsáveis pelo projeto.
Perante as possibilidades que estão a ser consideradas pela IP, ficou evidente que o traçado mais consensual e que será, muito provavelmente, aquele que avançará no âmbito do projeto de Alta Velocidade, afetará diretamente apenas nove habitações em todo o concelho, tendo ainda sido adiantado que existe a possibilidade de, durante a elaboração do projeto de execução, este número ser reduzido para cinco habitações, conforme as sugestões de alteração apresentadas pelo Município de Espinho.
Apesar das salvaguardas legais que este tipo de projetos estabelecem para os moradores e proprietários, e que foram devidamente explicadas pela Infraestruturas de Portugal, a Presidente da Câmara Municipal de Espinho avançou ainda com a disponibilidade da autarquia para, caso seja necessário, ceder terrenos municipais que permitam a relocalização das famílias afetadas.
Salientando que o projeto da Linha de Alta Velocidade Porto-Lisboa ainda será alvo de novas fases de discussão pública com informações mais concretas e pormenorizadas, houve ainda espaço para um contacto mais próximo e reservado entre os cidadãos e os técnicos da Infraestruturas de Portugal e do Município de Espinho, procurando esclarecer todas as dúvidas que foram suscitadas num espírito de abertura, diálogo e transparência.
