Nos últimos dias com principal incidência nos dias 2 e 3 de fevereiro o município de espinho foi fustigado com condições meteorológicas adversas salientando-se a agitação marítima, precipitação intensa e o forte vento que se fizeram sentir. Os serviços municipais tomaram algumas medidas preventivas no sentido de minimizar o impacto desses efeitos, nomeadamente:
> Desobstrução por parte dos serviços municipais dos sistemas de escoamento das águas pluviais;
> Fixação de estruturas soltas;
> Avaliação do estado do parque arbóreo;
> Pequenas obras de defesa da costa, nomeadamente construção de dunas de areia artificiais em colaboração com o Regimento de Engenharia de Espinho;
> Sensibilização da população em particular os proprietários de construções localizadas à beira-mar.
“O balanço foi bastante positivo no caso do nosso município, não se tendo registado danos maiores no nosso território.
Mesmo nos locais mais críticos do nosso concelho e refiro-me ao lugar da Praia em Paramos e ao Bairro Piscatório em Silvalde, a situação foi de quase normalidade, apesar de toda a atenção e mecanismos de prevenção acionados pelo Serviço de Protecção Civil da Câmara de Espinho, com o apoio dos trabalhadores daquelas juntas de freguesia, bombeiros do concelho e Regimento de Engenharia.
As obras de protecção frontal em Paramos e em Silvalde que a autarquia reclamou e que foram realizadas em devido tempo, permitem agora, minimizar os efeitos e as ameaças que o mar fazia a pessoas e bens, evitando o permanente sobressalto para as populações e a destruição de infraestruturas e equipamentos instalados no litoral. Ocorreram a queda de alguns ramos de árvores felizmente sem prejuízos, projeção de areias na marginal como resultado da forte ondulação que se fez sentir e alguns danos em elementos das redes de distribuição de energia elétrica e telecomunicações.
O serviço municipal de proteção civil sob coordenação do Vereador Quirino de Jesus acionou um dispositivo que assegurou a reposição das condições de segurança durante este período de alerta. Em estreita colaboração com os diversos agentes da proteção civil foram acionadas algumas medidas com principal destaque para os avisos junto da população, fecho da rua 2 no período de forte agitação marítima e disponibilidade de um conjunto de meios humanos e mecânicos que estariam aptos para avançar em caso de necessidade.
Os próximos dias obrigarão a alguns trabalhos nomeadamente limpeza do espaço público, reparação de alguns danos nos imóveis, desobstrução de algumas redes pluviais, no fundo algo que é perfeitamente habitual em fenómenos desta natureza”, afirmou o chefe da Divisão de Serviços Básicos e Ambiente, Engº Joaquim Sá.
CME
