O Mar-Marionetas’23 – Festival Internacional de Marionetas de Espinho arrancou este domingo, dia 14 de maio, com a mais recente criação do Teatro e Marionetas de Mandrágora, uma companhia que celebrou recentemente 20 anos de existência. “Depois da Chuva” é um espetáculo que reflete sobre as migrações humanas e que usa uma língua inventada, figuras, sombras e marionetas para tentar entender e descodificar o tema para miúdos e graúdos.
O espetáculo conta a história de uma família que é forçada a fugir da sua terra, onde o céu é um perigo. Através do olhar de um jovem casal e uma criança, acompanhamos a sua viagem sem fim, cheia de obstáculos e perigos. Pelo caminho, eles vão conhecer a esperança, mas também o medo.
A encenação é uma reflexão sobre o que nos leva a transitar entre territórios, questionando os impulsos, as experiências e os destinos. É uma análise poética e simbólica sobre as migrações dos tempos atuais, que nos aproxima do pensamento e das interrogações que levam o homem a colocar-se num projeto de transformação interior, social e familiar.
O Teatro e Marionetas de Mandrágora é uma companhia profissional, com direção artística de Clara Ribeiro e Filipa Mesquita e direção plástica de EnVide Nefelibata, fundada em 2002.
“Depois da Chuva” é mais uma prova da qualidade e da originalidade do trabalho desenvolvido pela companhia, que continua a surpreender o público com os seus espetáculos que questionam e desafiam as convenções teatrais.
