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A última vez do SC Espinho entre a elite

Fundado em 1914, o Sporting Clube de Espinho soprou 105 velas no mês de novembro. Os “Tigres da Costa Verde” militam atualmente no Campeonato de Portugal, equivalente ao terceiro escalão, mas outrora disputaram o primeiro escalão do futebol nacional. A última ocasião em que o futebol de primeira passou por Espinho foi há mais de 20 anos, na época entre os anos 1996 e 1997. Recuamos até esse mesmo período para recordar o percurso sportinguista que culminaria com a descida de divisão.

Queda para a segunda divisão

O Sporting Clube de Espinho, que aguarda por um novo estádio, entrou no novo milénio a disputar o segundo escalão do futebol nacional, contexto em que se debateu durante duas épocas, caindo para a segunda divisão no final da época 2001/02. A passagem por ali durou apenas dois anos, regressando em 2004/05 ao escalão imediatamente a seguir à divisão principal, mas o ano culminaria da pior forma possível: com o regresso à segunda divisão. Desde então, a equipa espinhense não voltou a subir. A Federação Portuguesa de Futebol optou por extinguir as segunda e terceira divisões, fundindo-as no Campeonato de Portugal, prova que o Sporting de Espinho atualmente disputa. A competição é dividida por séries em que os emblemas a concurso lutam pela subida às provas profissionais.

A segunda volta atípica de 1996/97

A edição 1996/97 do principal escalão nacional, prova que suscita a publicação de vários prognósticos de futebol, ficou marcada pela conquista do tricampeonato por parte do Porto, na altura comandado por António Oliveira na “ressaca” do Euro 96. Em Espinho, os adeptos do emblema local não tiveram motivos para celebrar, uma vez que, após uma grande primeira volta, a equipa protagonizou uma segunda volta atípica pela negativa e desceu mesmo de divisão.

Com 18 equipas a concurso, o principal escalão nacional em 1996/97 disputava-se, claro está, a 34 jornadas. No final da primeira volta, a euforia consumia a cidade de Espinho: à 17ª jornada, o Sporting local ocupava o quarto posto da tabela classificativa com 27 pontos e estava, por isso, em posição de acesso à extinta Taça UEFA. Apesar do bom desempenho em termos classificativos, o momento recente da equipa preocupava, dado que o Espinho não vencia há três encontros oficiais. Quem diria que a derrota em Chaves (1-0), naquele feriado de 1º de dezembro, ditada por um golo de Matute aos 78 minutos, seria o início de uma “depressão” de resultados que faria com que o Sporting de Espinho protagonizasse uma queda livre até o segundo escalão do futebol nacional. Considerando apenas os jogos disputados na segunda volta (após a 17ª jornada), o Sporting de Espinho conquistaria apenas seis pontos, resultado de empates frente Boavista (0-0), Leiria (2-2) e Chaves (1-1) e à vitória na última jornada ante o Estrela da Amadora, numa altura em que os “Tigres da Costa Verde” já tinham a sentença lida. O conjunto, que iniciou a época sob as ordens de Zinho e terminou sob a batuta de Edmundo Duarte, terminaria no 16º posto da tabela com 33 pontos, somente mais seis do que aqueles que tinha feito na primeira volta.

Apoiado na fé dos seus fervorosos adeptos, o Sporting Clube de Espinho ambiciona regressar aos dias de glória, despertando nostalgia nos adeptos mais velhos e fazendo sonhar os mais novos.

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