Mar~Marionetas25: O pacto do pescador [ ESPETÁCULO ]

18 MAI 11h30 . DOMINGO
Auditório de Espinho – Academia

Mar~Marionetas25: O pacto do pescador [ ESPETÁCULO ]

18 MAI 11h30 . DOMINGO Auditório de Espinho – Academia
Teatro e Marionetas de Mandrágora
M/6 . 45mins . 5€
sessão com interpretação em Língua Gestual Portuguesa

Como surgem as lendas?
Das lendas se constrói uma identidade. Por vezes existem vidas que se assemelham a lendas, e talvez o ponto de origem de muitas delas sejam a vida de alguns homens, cuja história se funde com a matéria.
A narrativa desta história, cria um mundo real e próximo, entrando pela crença onde os poderes do domínio da natureza se impõe.
O Rio Douro cria uma profunda relação com o território: viver do rio, viver para o rio, estar sobre e dentro do rio.
Esta criação resgata memórias das gentes que viveram ligadas ao rio Douro para criar um universo próprio no teatro de marionetas.

uma criação que resgata memórias das gentes, que viveram ligadas ao rio Douro para criar um universo próprio no teatro de marionetas

O pacto do pescador

Numa aldeia de pescadores, encostada à margem norte do rio, a noite fervilhava. As mãos fortes dos pescadores puxam as redes. As mulheres correm para as margens do rio, para carregar os cestos de peixe.

Nesta terra um homem tinha mãos de ouro, era aquele que mais pescava, era aquele que mais sorte tinha. Quim, um homem comum, mas de espírito indomável, enfrenta diariamente as correntes do rio, num ritual sagrado de supervivência. As memórias do Douro fluem por ele, enchendo-o de sabedoria ancestral e de respeito pelo ciclo da vida. O Douro, é um ser vivo, um deus às vezes benevolente, às vezes cruel. Ele é a vida que floresce às suas margens e, em troca do que lhe é oferecido, exige lealdade e devoção.

Com o passar do tempo o pescador enriquece, o rio deixa de ser o seu sustento e o tempo que passa junto a ele torna-se cada vez mais escasso. Sem o toque de Quim, o rio foi perdendo o seu caudal, foi encolhendo, e adoeceu. Mas, assim como a vida, o rio é implacável, e um dia chega o instante em que a dívida deve ser paga.

o que o festival tem a dizer

Nesta articulação cultural, levamos até ao Auditório de Espinho, um espaço de excelência cultural, uma das mais recentes criações do Teatro e Marionetas de Mandrágora. É fundamental para nós poder também apresentar o trabalho criativo desenvolvido pela nossa estrutura na cidade que habitamos. Este espetáculo é uma ponderação sobre a vivência junto à água, sobre a dimensão afetiva dos desejos, misturando realidade e sonho.

ficha artística

DIREÇÃO ARTÍSTICA E TEXTO Clara Ribeiro
CONSULTADORIA ARTÍSTICA Filipa Mesquita
INTERPRETAÇÃO Clara Ribeiro, Ricardo Falcão
DIREÇÃO PLÁSTICA enVide neFelibata
MARIONETAS enVide neFelibata
ADEREÇOS enVide neFelibata, Migvel Tepes
DESENHO DA CENOGRAFIA enVide neFelibata, Migvel Tepes
CONSTRUÇÃO DA CENOGRAFIA Migvel Tepes
MÚSICA CÉNICA Ricardo Falcão
DESENHO DOS FIGURINOS Clara Ribeiro, enVide neFelibata
CONSTRUÇÃO DOS FIGURINOS Beatriz Filomeno
DESENHO E OPERAÇÃO DE LUZ César Cardoso
FOTOGRAFIA DE CENA Ana Filipa Rodrigues
VÍDEO PROMOCIONAL Pedro Vieira
DESIGN enVide neFelibata
PRODUÇÃO EXECUTIVA Hélder David Duarte
PRODUÇÃO Teatro e Marionetas de Mandrágora
APOIO República Portuguesa – Cultura, DGARTES – Direção-Geral das Artes, Município de Espinho/Câmara Municipal de Espinho, Município de Gondomar
AGRADECIMENTOS Escola Básica do Souto

Maio 18 @ 11:30
11:30

Auditório de Espinho

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