M/3 . 35mins . acesso gratuito
acesso gratuito mediante ordem de chegada, levantamento prévio de bilhete e segundo a lotação do espaço
Aqui temos de tudo um pouco, coisas grandes e pequenas, mas para vos poder contar acerca do que aqui trago temos de abrir os olhos, colocar os nossos ouvidos em estado de alerta, respirar bem fundo, e colocar o corpo atento, para podermos abrir a imaginação, porque aqui o que é, não é, mas o que não é, é!
Meninos e meninas, pequenos e crescidos vamos conhecer o rapaz que morava à beira-mar.
identidade e território, sentido de pertença, exploração dos patrimónios edificado e imaterial local
DATAS:
31 MAI 10h30 . SÁBADO FACE / Museu Municipal de Espinho
31 MAI 16h00 . SÁBADO FACE / Museu Municipal de Espinho
O rapaz que morava à beira mar
O poder de nos encantarmos com aquilo que nos rodeia, permite-nos pensar que muitas vezes se trata de inocência. É na simplicidade que reside a beleza das pequenas coisas.
Partimos à descoberta da personalidade desta pequena criança que mora à beira-mar, onde tudo o que cria nasce do nada, em tudo vê a beleza, deixando o poder da imaginação contagiar a sua forma de estar.
Mas nem tudo o que vem ter à praia são conchas e búzios. Quando o lixo se torna o quotidiano, não podemos deixar de ficar assustados. Esta é uma reflexão sobre aquilo que nos encanta, o som das ondas, o cheiro, a maresia e o observar da sua lenta perda, cabendo-nos uma ação que permita a reconstrução, tentando encontrar harmonia. Não podemos baixar os braços!
Teatro e Marionetas de Mandrágora
O Teatro e Marionetas de Mandrágora é uma companhia profissional de teatro de marionetas com direção artística de Clara Ribeiro e Filipa Mesquita e direção plástica de enVide neFelibata. A Companhia foi fundada a 2 de abril de 2002. Na simbiose de uma linguagem simbólica que conjuga o património e o legado tradicional com o pensamento e a dinâmica da sociedade contemporânea, num diálogo nem sempre pacífico surge um elemento fundamental, a marioneta. Este elemento apoia-nos na procura de uma identidade cultural própria.
O nosso objetivo é o de descobrir as potencialidades estéticas, plásticas, cénicas e dramáticas da marioneta em si mesma, como em relação com o ator e nessa descoberta explorar a dramaturgia que nos caracteriza: a de explorar a cultura, a crença e a lenda aliada à urbe, à exploração tecnológica e à velocidade da aldeia global. Ao longo do nosso percurso artístico têm sido diversas as propostas quer nos públicos; adulto, jovem, escolar e familiar; quer na formação de base ou especializada. Uma das nossas grandes apostas é a digressão nacional e internacional dos projetos. Descentralização, trabalho comunitário, criação em parceria e a valorização social e inclusiva são preocupações preponderantes no nosso quotidiano.
Ao longo destes 22 anos afirmámos a Companhia como uma estrutura de criação artística contemporânea através das dezenas de propostas de espetáculos apresentadas nacional e internacionalmente, quer sejam criações próprias, bem como em colaboração com outras estruturas e entidades culturais nacionais e internacionais.
Temos como premissa dar espaço à liberdade criativa da nossa equipa artística, garantindo a existência dentro da própria estrutura de várias linguagens e diversas visões que se unem num ponto comum do desenvolvimento da arte do teatro das marionetas. A ponderação sobre a problemática das fragilidades sociais e um olhar atento sobre tradições e sobre o património são as bases da dramaturgia da estrutura que se consolidam em olhares distintos, mas simultaneamente convergentes.
É fundamental o diálogo com os diferenciados públicos e a envolvência da criação nos distintos contextos e espaços, bem como a interceção entre entidades e estruturas, criando propostas multidisciplinares que visam sobretudo a comunicação artística com os públicos.
Salienta-se ainda a colaboração com inúmeros serviços educativos no programa de implementação de atividades em instituições como monumentos, museus e património edificado.
FACE / Museu Municipal de Espinho