A 45.ª edição do Cinanima – Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho realizar-se-á de 8 a 14 de novembro, lançando o simpósio “animaScapes” para refletir sobre cinema animado “consciente e ativista”.
Ao festival concorreram 2994 filmes de 111 países, e a principal novidade deste ano é um conjunto de conferências, combinando o formato presencial com o ‘online’ (que contará com a colaboração da ESPINHO.TV), contará também com 13 sessões competitivas e as complementará com painéis especiais para famílias, retrospetivas temáticas, programas pedagógicos, ‘workshops’, ‘masterclasses’ e exposições.
Envolvendo animadores, investigadores e académicos, o simpósio “animaScapes” apresentará assim projetos relacionados com a atual “situação de incerteza” que se vive na indústria cinematográfica, propondo-se discutir práticas de um cinema de animação que se quer comprometido com “temas sociopolíticos, questões de género e espaço urbano”.
Outra novidade da 45.ª edição do festival será o debate dedicado aos “Olhares sobre a Animação Portuguesa”, com “especialistas de várias áreas – da sociologia às ciências da comunicação”.
Quanto às sessões não-competitivas, estão anunciadas quatro, a começar por “Animanarchy”, que reunirá uma seleção de obras com curadoria de Daniel Suljic, diretor do Animafest Zagreb – World Festival of Animated Film, da Croácia.
A essa panorâmica acrescentam-se três outras: “Rebellious Animation”, com escolhas de Olga e Michal Bobwroski, diretores do festival esloveno StopTrik; “America-s Latina-s”, com filmes selecionados por Lucia Cavalchini, diretora do Festival Animasivo, do México; e “Ars Electronica”, que, comissariado por Jurgen Hagler, dará a conhecer filmes que combinam cinema animado com tecnologia.
Do cartaz do Cinanima de 2021 consta ainda “um filme-concerto, duas instalações da artista multimédia Lea Vidakovic e uma exposição de ilustração e banda-desenhada por 11 dos melhores autores portugueses”, para assinalar os 30 anos do estúdio Animanostra.
in: Lusa