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Mais um colóquio da ACIVE agora sobre “Globalização Social”

No passado sábado, 11 de Fevereiro, ocorreu um colóquio sobre a “Globalização Social” na Biblioteca Municipal de Espinho, organizado pela Associação Cívica de Espinho (ACIVE). Ilídio Sá, diretor do Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Gomes de Almeida (AEMGA), Joana Giro e Jacinta Barros da Paróquia de Espinho, Clara Lacerda, da Santa Casa da Misericórdia de Espinho e Nataliya Pidlisna, imigrante ucraniana foram os convidados. Rosa Couto, membro da ACIVE e presidente da CerciEspinho, moderou a apresentação.
Para Rosa Couto, o objetivo do colóquio foi discutir a questão das migrações e o papel das instituições na integração dos imigrantes. A cidade de Espinho tem visto um aumento de imigrantes e uma diminuição da população e para a moderadora, “isso continuará a ser uma tendência global”.
O diretor do AEMGA, Ilídio Sá mencionou a diversidade dos alunos no agrupamento, com estudantes de 16 países diferentes, sendo a maioria do Brasil e América do Sul. O diretor enfatizou que o acolhimento de alunos durante o ano letivo é um desafio para as escolas, e que a língua, o currículo e o exame obrigatório de português no 12º ano são alguns dos obstáculos a serem enfrentados. Além disso, professores estão a recorrer ao Tradutor da Google para se comunicarem com alunos da Índia e do Afeganistão.
A Paróquia de Espinho, tem estado envolvida em projetos para apoiar refugiados e fornecer educação, incluindo a construção de escolas e hospitais. A missão começou em 2017 e busca capacitar a comunidade local, especialmente jovens, com ferramentas de ensino e recursos de saúde. Joana Giro salientou a importância da preparação linguística e cultural dos voluntários que se juntam à missão. A comunidade cultural e social de Espinho tem vindo a apoiar cada vez mais esta missão.
Clara Lacerda, da Santa Casa da Misericórdia de Espinho, compartilhou a sua experiência de acompanhar uma família Síria composta por um casal e três filhos que se estabeleceram no Bairro da Ponte de Anta. A primeira preocupação foi inscrevê-los no Centro de Saúde e garantir atendimento médico e vacinação. A integração escolar também ocorreu sem problemas, mas a barreira linguística foi significativa, já que a família não falava inglês. Apesar disso, Clara Lacerda considera a experiência positiva.
Nataliya Pidlisna, imigrante ucraniana em Portugal há uma década, enfrentou obstáculos como a língua, acesso à informação e habitação. Alguns dos hábitos da cultura portuguesa, como o hábito de tomar café diariamente, foi difícil de entender, mas a imigrante também aprendeu com os portugueses a ser mais calma e aproveitar a vida.
O colóquio contou com a presença do presidente da Assembleia Municipal, José Carvalhinho, e a vereadora da Acção Social, Leonor Lêdo da Fonseca.

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