Teve início a 2 de agosto de 2025, no Museu Municipal de Espinho, um novo ciclo de oficinas de formação artística para o público jovem e adulto, desta vez com o formador Mário Afonso.
Entre os objetivos do projeto está a criação de um registo artístico e cultural que reflita a riqueza e diversidade do património de Espinho, resultando em exposições ou instalações que dialoguem com a comunidade.
A primeira oficina, que teve como tema a cianotipia, é a primeira de um ciclo de cinco que irão acontecer de agosto a dezembro. Os participantes puderam explorar as particularidades desta técnica artesanal e analógica para criar reproduções fotográficas, recorrendo a imagens de arquivo de Espinho como inspiração para os trabalhos criados.
As próximas oficinas irão ter novas temáticas associadas a outras áreas de exploração artística, como o áudio e a fotografia digital. Os interessados poderão frequentar, de forma gratuita, a totalidade das oficinas ou apenas aquelas que mais interesse lhes despertem. É necessária uma pré-inscrição, disponível via formulário online em:
https://museumunicipal.espinho.pt/pt/faleconnosco/requerimentos/formularios-de-inscricao-nas-atividades-do-servicoeducativo/conexao-criativa-com-o-patrimonio/
Biografia:
Mário Afonso, nascido em 1983, é um gestor cultural, professor e investigador, reconhecido pela sua liderança em projetos culturais e inovadores que conectam arte, tecnologia e sustentabilidade. Atualmente doutorando em Arte e Multimédia pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, a sua trajetória reflete um compromisso com a inovação cultural e o impacto social.
É o fundador do projeto Estação Viva, em Canelas, e criador de outros projetos como o Art Alive Festival e a Academia Arte Viva.
Programa completo:
6 de setembro | Recolha de Áudio no Exterior e Criação de Instalação Sonora
Os participantes sairão para o exterior e recolherão sons que refletem a vida de Espinho – o som do mar, as conversas na feira, as redes dos pescadores e a azáfama do bairro piscatório. A oficina culminará na criação de uma instalação sonora interativa, onde os sons capturados serão organizados para evocar a essência da cidade.
4 de outubro | Construção de um Painel com Fotografias Recolhidas no Exterior
Os participantes serão convidados a explorar Espinho, tirando fotografias que captem a vida urbana e natural da cidade – os pescadores, os edifícios históricos, a feira, o bairro piscatório. Estas imagens serão depois utilizadas para construir um grande painel colaborativo, representando um mosaico visual da cidade.
8 de novembro | Recolha de Testemunhos: Criação de um Mini Arquivo Digital
Nesta oficina, os participantes irão entrevistar habitantes de Espinho, recolhendo histórias e memórias que revelem a identidade social e cultural da cidade. Estes testemunhos serão organizados num arquivo digital, criando uma base de dados viva que preserve a história oral de Espinho.
6 de dezembro | Cianotipia – Personagens e Património de Espinho
Nesta oficina, além de explorar a técnica da cianotipia com elementos da natureza, os participantes serão convidados a criar impressões inspiradas pelas personagens emblemáticas, pela arquitetura local e por outros elementos que simbolizam a história e a identidade de Espinho.
Serão utilizadas fotografias, objetos pessoais e retratos que evocam figuras importantes, como pescadores, vendedores da feira, desportistas locais e personagens da vida social.
Além disso, serão explorados símbolos arquitetónicos da cidade, como os edifícios históricos, os chalets de praia e o icónico Casino de Espinho.











