Face à previsão meteorológica e ao previsível aumento da afluência às praias em período Pascal, foi ativado o Dispositivo de Salvamento Aquático (DSA) do Corpo de Bombeiros do Concelho de Espinho com mota de água e veículo terrestre para toda a frente de praia e a colocação de dois nadadores salvadores na Praia da Baía.

O DSA é um dispositivo do Corpo de Bombeiros contratualizado pelo Município de Espinho, mobilizável ao longo de todo ano, com diferentes graus de prontidão.

Os recursos de salvamento estarão disponíveis na quinta, sexta, sábado e domingo, mas recorda-se que a ida a banhos fora do período da época balnear deve ser evitada.

Por vezes, mesmo que o mar nos pareça calmo ou sem perigos, pode ter correntes ou remoinhos que não vemos.

Evite comportamentos de risco. Cuide de si e dos seus.

No seguimento da remoção de areias das esplanadas iniciaram-se hoje as ações de limpeza mecânica dos areais das praias, onde se prevê maior afluência de pessoas já antes do início da época balnear.

A extensão da zona costeira concelhia e o reconhecimento da importância da mesma ao nível ambiental e turístico exige, do Município, um esforço considerável que se inicia no período que antecede a época balnear – a partir de hoje e no decurso da mesma.

Esta aposta traduz-se num elevado investimento financeiro, com a aquisição de serviços, reforço de equipamentos e ações de sensibilização.

Estamos assim a criar as melhores condições possíveis e necessárias, para que o concelho continue a ter as suas praias distinguidas com galardões, nomeadamente o de Qualidade Ouro e da Bandeira Azul proporcionando aos Espinhenses e a quem nos visita qualidade ambiental.

Colabore connosco,
as PRAIAS são de TODOS!

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As condições meteorológicas bastante adversas que se registaram no final do ano de 2022, nomeadamente com episódios de grande precipitação e agitação marítima, provocaram danos na frente marítima de Espinho, com particular incidência na zona do Bairro Piscatório, na freguesia de Silvalde, onde os avanços do mar resultaram na quebra e arrastamento dos blocos que constituem o murete de proteção.

Perante o ocorrido, o Município de Espinho prontamente ativou os meios necessários para reforçar a proteção daquele aglomerado habitacional, com a colaboração da Junta de Freguesia de Silvalde, criando uma barreira de «big bags» que se manteve no local para precaver eventuais novos episódios de galgamento marítimo.

Em simultâneo, a Câmara Municipal de Espinho tem mantido contactos regulares com a Agência Portuguesa do Ambiente com o objetivo de repor as condições de normalidade naquele local, tendo, para o efeito, decorrido já duas reuniões de trabalho, uma no local e outra na sede da APA.

Dessas reuniões, resultou o compromisso assumido pela Agência Portuguesa do Ambiente em avançar rapidamente com a recuperação do muro e do passeio, contando com o apoio técnico dos serviços municipais, estando já a decorrer os procedimentos necessários para a contratualização desses trabalhos, que a autarquia está a procurar que fiquem concluídos ainda antes do arranque da época balnear.

Esta será a primeira fase de um plano estabelecido entre a Câmara Municipal de Espinho e a Agência Portuguesa do Ambiente, que passará, num futuro breve, por uma reconfiguração das infraestruturas de proteção marítima naquela zona, que poderá passar pela correção do declive da zona do passeio, reforço da rede de águas pluviais, criação de uma solução de escoamento para a Ribeira de Silvalde e introdução de um novo muro de contenção do avanço do mar.

A construção da passagem inferior rodoviária em Silvalde é uma obra cujo projeto e execução são da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal, sendo que, no âmbito da normal e desejável cooperação institucional entre a autarquia e a IP, foi realizada uma visita técnica à empreitada, no passado dia 13 de março, com a presença da Presidente da Câmara Municipal, do Presidente da Junta de Freguesia de Silvalde, dos serviços técnicos municipais e da equipa da Infraestruturas de Portugal.

Da visita aos trabalhos em curso resultou a constatação de fragilidades e erros no projeto em execução, nomeadamente dificuldades na circulação de veículos pesados no acesso à zona industrial e uma inflexão na via da qual resulta uma aproximação do muro às residências e uma condicionante à circulação de pessoas com mobilidade reduzida.

Da mesma forma, entende-se que o atual projeto, que foi consensualizado pela Infraestruturas de Portugal com a Câmara Municipal de Espinho no anterior mandato autárquico, tem o potencial de criar sérios entraves à mobilidade pedonal em contexto urbano, dificultando os percursos de acesso frequentemente utilizados pela comunidade local.
Perante este contexto, a Presidente da Câmara Municipal de Espinho, Maria Manuel Cruz, deslocou-se a Lisboa, no passado dia 23 de março, para uma reunião de trabalho com a administração da Infraestruturas de Portugal, tendo exposto os problemas detetados na construção da passagem inferior rodoviária em Silvalde e levantado sérias dúvidas quando ao modelo adotado para a passagem superior pedonal, em implantação na mesma zona.

Dessa reunião, resultou o compromisso de, ao longo das próximas semanas, desenvolver um trabalho conjunto entre as equipas técnicas da Infraestruturas de Portugal e do Município de Espinho com o objetivo de resolver ou mitigar os problemas detetados e encontrar soluções que garantam uma mobilidade, pedonal e rodoviária, mais facilitada, fluída e consonante com as dinâmicas e necessidades de circulação da comunidade local e do tecido socioeconómico.