No passado dia 20 de junho foi constituída a Comissão Municipal de Gestão Integrada de Fogos Rurais, que, entre outras competências, será responsável pela aprovação do Plano Municipal de Execução, anteriormente designado Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
Espinho é um dos poucos municípios a nível nacional que não tem aprovado o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, apesar de, em mandatos anteriores, a autarquia ter pago mais de 20 mil euros por um plano que não veio a ser acreditado pelas entidades competentes, e a inexistência deste plano, que agora se pretende colmatar rapidamente, já resultou na retenção de mais de 70 mil euros à autarquia.
Com a recente aprovação do novo mapa de pessoal da Câmara Municipal, a autarquia está também em condições de avançar com a constituição de um Gabinete Técnico Florestal, cuja intenção de criação remonta a 2007, e que, para além das competências nesta matéria, poderá assumir também dossiers relacionados com arborização, rearborização e arvoredo urbano, contribuindo para que não se repitam episódios de abate desnecessários e excessivo de árvores.