O FEST – New Directors New Films Festival, que decorre em Espinho até dia 26 de junho, teve uma cerimónia de abertura emocionante, com o anúncio da saída de Filipe Pereira, o fundador e diretor do evento. Depois de 19 edições, Filipe Pereira passa o testemunho a uma nova equipa, que promete continuar o legado de um festival que se tornou uma referência na descoberta de novos talentos do cinema mundial.

Na sua despedida Filipe Pereira homenageou Eddy Joseph, uma das principais personalidades do som no cinema e ainda a Academia de Música de Espinho, através do seu diretor Alexandre Santos, pelo apoio na realização do evento.

Para além da presidente da Câmara Municipal de Espinho, Maria Manuel Cruz, esteve presente todo o executivo e o presidente da Assembleia da Repúblicam Augusto Santos Silva.

O FEST apresenta este ano uma seleção de 244 filmes, de 59 países, que competem nas categorias de longas e curtas-metragens, ficção e documentário. Entre os destaques estão os filmes War Pony, de Gina Gammell & Riley Keough, e Metronom, de Alexandru Belc, que abrem e encerram o festival, respetivamente, e a retrospetiva da obra da realizadora peruana Cláudia Llosa, vencedora do Urso de Ouro em Berlim.

Além da mostra cinematográfica, o FEST oferece também uma forte componente formativa, com o Training Ground, um programa de masterclasses, conversas e workshops com profissionais reconhecidos do cinema. Entre os convidados deste ano estão os realizadores Carlos Reygadas, Brenda Chapman e Lone Scherfig, a atriz Noomi Rapace e o montador Yorgos Mavropsaridis.

Uma das novidades desta edição é o Music Walk With Me, um ciclo de showcases que explora a ligação entre a música e o cinema, reunindo artistas que trabalham nas duas áreas ou que pretendem colaborar com projetos cinematográficos. O Music Walk With Me decorre nos jardins do FACE, entre os dias 20 e 25 de junho, e conta com mais de 25 projetos musicais, como Legendary Tigerman, Sensible Soccers, Castello Branco, Summer of Hate e Acid Acid.

O FEST é um festival que se despede do seu criador com gratidão e reconhecimento pelo seu trabalho e pela sua visão.

Um festival imperdível para os amantes do cinema e da música.

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No passado dia 17 de junho, a Biblioteca Municipal José Marmelo e Silva recebeu o lançamento do livro “O galo Jeremias e a galinha Mariazinha”, um conto infantil da autoria de Maria Arcelina Santiago. A apresentação do livro esteve a cargo da escritora Gracinda Coelho Sousa, que partilhou com o público as aventuras e desventuras deste casal de aves.

Maria Arcelina Santiago é uma escritora que nasceu em Macau, mas que viajou por vários locais do mundo, como Timor, Índia, Moçambique, Angola e Portugal. Licenciada em Filologia Germânica pela Universidade do Porto e mestre em Ciências Sociais pela Universidade de Aveiro, foi professora de português e inglês em vários níveis de ensino. Além de contos infantis, escreve também crónicas e poesia.

O livro “O galo Jeremias e a galinha Mariazinha” é uma obra que pretende despertar o interesse das crianças pela leitura e pela língua portuguesa, através de uma história divertida e educativa.

O evento contou com a presença de várias crianças e famílias, que puderam interagir com a autora e com a apresentadora, fazer perguntas e receber autógrafos. Foi uma manhã animada e enriquecedora para todos os que participaram.

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Espinho é uma cidade que se destaca pela sua história, urbanismo e património. No dia 17 de junho de 2023, foi lançado o 12º volume dos Cadernos d’Espinho, uma coleção que procura recuperar e divulgar os aspetos mais relevantes da identidade espinhense. O novo livro, intitulado “A Terra das Ruas Numeradas”, aborda o vasto tema do urbanismo e do património, desde a origem da malha urbana até aos edifícios e monumentos mais emblemáticos da cidade.

A apresentação foi na Biblioteca Municipal José Marmelo e Silva, e contou com a presença da presidente da Câmara Municipal de Espinho, Maria Manuel Cruz e de António José Teixeira Lopes (mestre em História Contemporânea pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto), que assina o prefácio.

Os leitores com este livro podem conhecer melhor a singularidade de Espinho, uma cidade que tem sido comparada a Nova Iorque pela sua toponímia numérica, que remonta à implantação da República em 1910. Podem também apreciar as obras de arquitetos que deixaram a sua marca na paisagem urbana, como Ventura Terra, Marques da Silva ou Raul Lino. O livro também faz um percurso pelas igrejas e capelas do concelho, bem como pelo Castro de Ovil e pelos moinhos que testemunham a antiguidade e a diversidade cultural de Espinho. Além disso, o livro é ilustrado com fotografias e desenhos que enriquecem o seu conteúdo.

A coleção Cadernos d’Espinho é um projeto editorial coordenado pelo historiador Armando Bouçon, pelo designer Pedro Pinheiro e pelos jornalistas Luís Costa e Mário Augusto, com paginação de Marco Marques.

O próximo volume da coleção será dedicado às festas e romarias do concelho, com destaque para as Batalhas de Flores, Marchas Luminosas, Festa Brava, Festas Religiosas e Tradição do Folclore. O lançamento está previsto para setembro, por ocasião das Festas de Nossa Senhora da Ajuda.

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O pianista francês David Fray foi o protagonista do concerto de abertura do 49º Festival Internacional de Música de Espinho, que decorre até 30 de junho na cidade de Espinho. Acompanhado pela Orquestra Gulbenkian, Fray interpretou obras de Bach e Mozart, mostrando a sua versatilidade e sensibilidade no teclado.

O Festival Internacional de Música de Espinho é um dos mais antigos e prestigiados eventos musicais do país, que abrange diversos géneros, desde a música contemporânea erudita ao jazz e à world music. Nesta edição, o festival conta com a presença de nomes como o violinista Gidon Kremer, o saxofonista Joshua Redman, o guitarrista Yamandu Costa e o ensemble vocal The King’s Singers.

O concerto de abertura, que teve lugar no Auditório de Espinho na passada sexta-feira (16 junho), foi dedicado à música dos mestres germânicos Bach e Mozart, dois compositores que marcaram a história da música ocidental. David Fray, um dos mais aclamados pianistas da sua geração, foi o solista e maestro da Orquestra Gulbenkian, uma das mais conceituadas formações orquestrais do país. Fray contou ainda com o apoio de dois solistas da orquestra: o violinista Bin Chao e a flautista Cristina Ánchel.

Para mais informações, consulte o site oficial do festival com toda a programação.

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